Uma tarde de infelicidades na Holanda do Sul. José Mourinho e a Roma perderam com o Feyenoord, por 1-0, isto após desperdiçarem duas ocasiões e dois jogadores-chave como são Dybala e Abraham. E isso também é motivo de preocupação, se calhar até mais do que o resultado.

Apostado em «vingar» a derrota da final da Liga Conferência, o Feyenoord entrou melhor no jogo. Aliás, durante o primeiro tempo teve mais bola que a Roma, mas sem que isso fosse um problema verdadeiro para os italianos.

Apesar da posse de bola dos adversários, os romanos mostraram boa solidez defensiva e tentavam na transição rápida criar perigo. Sem grandes jogadas de registo, o primeiro tempo foi equilibrado, com Cristante a obrigar a uma defesa de Bijlow e pouco mais.

Ainda assim, havia uma primeira má notícia para Mourinho: Paulo Dybala lesionou-se e teve de ser substituído. Foi a primeira substituição forçada que o técnico português teve de fazer. Não seria a única.

O argentino saiu aos 24 minutos e aos 28 apareceu Szymanski: o polaco teve duas jogadas de perigo, uma primeira num remate de pé direito, que passou ao largo da baliza, outra de pé esquerdo, aos 39 minutos, que passou perto do poste de Rui Patrício.

O maior momento da primeira parte foi então quando a Roma teve direito a um penálti por mão na bola de um defesa. Pellegrini assumiu, mas atirou ao poste da baliza e a Roma ia lamentar não ter aproveitado a grande oportunidade dos 45 iniciais.

A segunda parte trouxe um Feyenoord com vontade e foi uma jogada de Idrissi pela esquerda do ataque que deu azo a um remate de Mats Wieffer. O médio apanhou a bola à entrada da área, rematou contra o chão, mas a bola ia tão desviada de Patrício que o português nada pôde fazer.

Mourinho teve então de trocar Tammy Abraham, ele que se lesionou e deu lugar a Belotti, na segunda substituição forçada do técnico português. Os romanos foram em busca do empate, viram 3/4 da bola dentro da baliza de Bijlow, mas o relógio do árbitro não vibrou e o 1-0 manteve-se.

Seguiram-se ocasiões dos dois lados e uma certeza: ninguém dá nada por garantido nesta eliminatória, apesar da vantagem holandesa para o jogo do Olímpico.