Juande Ramos e o estádio deserto: «Não dá para perceber»

Juande Ramos saiu quase totalmente satisfeito do D. Afonso Henriques. O treinador do Dnipro, que já venceu a Liga Europa (na altura Taça Uefa) por duas vezes ao serviço do Sevilha, considera que faltou apenas uma coisa para ser perfeito: mais gente no estádio.

De facto, a jogar em casa emprestada e com o mau tempo que se tem feito sentir nesta região do país, o Paços de Ferreira teve pouco apoio nas bancadas. Os números oficiais apontam para 1137 espectadores. Pobre, claro está.

A pergunta veio, por isso, dos jornalistas ucranianos, também admirados com o cenário. Juande Ramos percebeu-a e comentou o tema.

«Foi um pouco estranho, de facto. Acho que foi o que faltou ao jogo. Não dá para perceber como um jogo deste nível pode ter tão pouca gente. Estamos habituados a que nos jogos da Liga Europa e da Liga dos Campeões os estádios estejam cheios», frisou.

Em relação ao encontro, Ramos considerou-o «muito equilibrado». «Durante muito tempo esteve 0-0 e percebia-se que quem marcasse ia ganhar. Felizmente fomos nós. Acho que foi mais equilibrado do que parece pelo resultado», defende, admitindo que o apuramento está, agora, bem encaminhado.

O técnico elogiou o Paços, dizendo que é uma «boa equipa» e que tem «um bom treinador». «Se tiverem paciência e confiança no plantel podem voltar a ter bons resultados», acrescentou.

Juande Ramos deixou ainda palavras de alento para Bruno Gama, o português do grupo, dizendo que está «satisfeito com o seu trabalho». «Hoje foi um jogo em que voltou a trabalhar bem», completou.