Azar Karadas foi a segunda opção de ataque escolhida por Giovanni Trapattoni para o clássico com o F.C. Porto, que os «dragões» venceram (1-0) este domingo no Estádio da Luz. O técnico italiano deixou fora do banco de suplentes o croata Tomo Sokota, aparentemente por opção técnica, já que não foi apresentada qualquer contra-indicação clínica para a ausência do avançado croata.
Aos 25 minutos de jogo, quando o F.C. Porto já vencia o Benfica com um golo de Benni McCarthy (9m), Trapattoni fez saltar Karadas do banco. O norueguês rendeu então João Pereira, juntando-se a Nuno Gomes no ataque «encarnado».
Confrontado com estes factos esta segunda-feira, em conferência de imprensa, e questionado sobre a possibilidade de, a partir de agora, poder agarrar a titularidade, Karadas respondeu assim: «É difícil, porque o grupo é forte. Temos uma grande equipa e não podemos jogar todos. Temos de respeitar as decisões do treinador. E vou continuar a trabalhar muito e concentrado, mostrando sempre vontade de jogar.»
Depois de ter marcado dois golos no primeiro encontro da época, frente ao Beira Mar, em Aveiro, Karadas nunca mais voltou a fazer o gosto ao pé, tendo até ficado de fora da convocatória para o jogo da 5ª jornada com o V. Guimarães, que o Benfica ganhou por 2-1. Para os golos que não surgem Karadas não encontra, porém, grandes explicações. «É o futebol. Às vezes estamos bem, outras vezes mal», diz o avançado, acrescentando que por ainda ser «novo em Portugal e na Europa», tem de «continuar a trabalhar muito para melhorar mais».
E o empenho tem mesmo de ser máximo, porque, diz Karadas, «a Superliga é mais competitiva que o campeonato norueguês e o Benfica está num nível superior ao do Rosenborg».