A recuperar da dolorosa derrota em Old Trafford contra o WBA, o ManUtd foi apenas uma equipa de qualidade razoável em Donetsk. O empate 1-1, de resto, corporiza de forma absolutamente justa aquilo que se passou entre o Shakhtar e os «red devils».

Danny Welbeck deu uma vantagem relativamente madrugadora ao United, aos 18 minutos, ao dar uma boa sequência a um trabalho de Marouane Fellaini, na direita do ataque.

Por essa altura, o Manchester United geria a partida com competência, entregando a posse de bola ao Shakhtar, baixando as linhas e saindo depois quase sempre com perigo para a baliza de Pyatov.

Van Persie e Valencia, bem acompanhados pelo menino Welbeck, iam transtornado a defesa ucraniana, liderada pelo experiente Tomás Hübschman.

O samba de Donetsk, com Alex Teixeira e Douglas Costa na orquestração, tentava tudo, mas a parede mais recuada do United mostrava-se suficientemente sólida. Sólida e plenamente satisfeita com a vantagem cedo adquirida.

A toada do segundo tempo não foi muito diferente. Mais Shakhtar no meio-campo ofensivo e um United encarquilhado, pouco apaixonado com o jogo e pelo jogo.

E por muita concentração, por muita solidez que uma defesa tenha, o mais natural é que falhe uma vez, diante de tamanha insistência. Assim foi. Yaroslav Rakitskiy, um dos centrais ucranianos, arriscou a subida e serviu Taison, outro dos brasileiros, para uma boa finalização.

Faltavam 14 minutos para o fim e mais nenhuma das equipas teve energia para mais. Nani, o único português na ficha de jogo, foi suplente não utilizado no Manchester United. 

RESUMO VÍDEO DO SHAKHTAR-MANCHESTER UNITED

FICHA DE JOGO DO SHAKHTAR-MANCHESTER UNITED

Bayer Leverkusen derrota a Real Sociedad nos descontos

Um golo precioso de Jens Hegeler, dois minutos depois dos 90, garantiu ao Bayer Leverkusen a conquista dos primeiros três pontos na Liga dos Campeões. A Real Sociedade revelou-se um oponente duríssimo e esteve muito perto de se estrear a pontuar.

O capitão Simon Rolfes, com um cabeceamento excelente, inaugurou o marcador muito perto do descanso, mas os germânicos não estariam à espera da excelente reação dos bascos no segundo tempo.

Conduzida pela irreverência de Carlos Vela, a Real reentrou com toda a força e foi para cima da baliza de Bernd Leno. Aos 51 minutos, o mesmo Vela chegou mesmo ao empate, na recarga a uma grande penalidade falhada pelo próprio. 1-1, faltava mais de meia-hora.


RESUMO VÍDEO DO BAYER LEVERKUSEN-REAL SOCIEDAD

O jogo tornou-se muito equilibrado, as oportunidades começaram a rondar as duas balizas e já poucos esperavam pelo tal golo de Hegeler, nos últimos suspiros da peleja. Respirou fundo o Bayer, esbracejou de desânimo a Real.


FICHA DE JOGO DO BAYER LEVERKUSEN-REAL SOCIEDAD