Sandro
Brilhante a execução técnico que resultou no golo setubalense. Depois de receber de Neca e de costas para baliza, rematou da única forma possível: de calcanhar. Mesmo que a contribuição de Diego tenha sido preponderante para o sucesso do movimento, há que dar o mérito a quem arriscar. E como é usual dizer-se: quem não arrisca...
Hélder Barbosa
Tem de ser ele. A dependência do V. Setúbal do futebol de Hélder Barbosa é notória. Com Ney Santos muito apagado, numa ala direita que nunca funcionou, e com Neca ainda procurando o melhor entrosamento, os sadinos vivem do que Hélder Barbosa consiga fazer. Esta tarde não foi brilhante, diga-se. Mas inventou a jogada do golo de Sandro, quando, solicitou Neca com um passe picado. O resto foi com os companheiros. Cobrou, ainda, o canto que deu o segundo golo.
Keita
O esforço do costume e um golo que pode vir a ser decisivo nas contas da manutenção. Está a tarde ganha.
Seabra
O miúdo já é o patrão do meio campo do Leixões. A sentença vinha sendo adiada há algumas semanas, mas agora não dá para ignorar. Seabra tem bons pés e sabe o que fazer à bola. Com a quebra de rendimento de Hugo Morais, que passou ao lado do jogo, foi ele o principal dinamizador do ataque da equipa. Sabe que tem as costas (bem) forradas por Fernando Alexandre, o que lhe dá liberdade para arriscar mais vezes. Para já está a dar-se bem.
João Paulo
Bom golo. Um tento à ponta de lança. Parece ter ganho de vez o lugar a Pouga cumprida que está a fase de adaptação e começou este domingo a responder com golos. Apesar da marcação apertada conseguiu dar a melhor direcção à bola cruzada por Seabra. Muito batalhador na frente de ataque.