Subcapitão do AEK de Atenas, o português André Simões considera que o Benfica atravessa uma fase mais delicada da época, e espera que a equipa grega consiga aproveitar para vencer o duelo da segunda jornada da Liga dos Campeões.

«Não espero um adversário mais cauteloso, mas está numa fase mais difícil. Depois do empate em Chaves tem este jogo aqui, e depois um clássico importante. É uma fase mais crítica da época, até pela saída do Luisão, que era um jogador importante, e também a lesão do Jardel. Sabemos que é uma fase mais crítica, mas não penso que vamos ter facilidades. O Benfica tem bastante força e está habituado a estas fases. Mas agora está numa fase menos boa, e pode ser algo para o AEK aproveitar», disse o antigo jogador do Moreirense, em conferência de imprensa.

André Simões foi expulso na última vez que defrontou o Benfica, precisamente ao serviço do emblema de Moreira de Cónegos, mas rejeita qualquer cenário de "ajuste de contas": «Já estava à espera dessa pergunta. Não há qualquer ajuste de contas. Quero ganhar ao Benfica, como quero ganhar qualquer outro jogo. Mais importante do que o meu caso é a equipa vencer, pois temos de fazer algo mais nesta prova. Estamos aqui para conquistar pontos também. Sabemos as dificuldades, mas queremos algo mais.»

O médio garantiu ainda que o treinador do AEK não lhe pediu ajuda para preparar o jogo, embora tenham comentado as incidências do empate da equipa de Rui Vitória em Chaves.

Questionado sobre as diferenças entre as duas realidades competitivas, André Simões defendeu que «o futebol grego já se começa a nivelar ao português». «Vemos isso com o AEK na Liga dos Campeões e duas equipas na Liga Europa. A maior diferença não é tanto ao nível do jogo, pois aqui também se joga bem, mas ao nível dos estádios e isso. Em Portugal a organização é melhor», analisou.