Agora treinador do Club Brugge, Michel Preud'homme vai reencontrar o FC Porto, clube que defrontou enquanto guarda-redes do Benfica e que vê tão forte quanto nessa altura.

«É um prazer encontrar uma equipa portuguesa, como depois será um prazer ir a Portugal. Não acho que o FC Porto esteja menos forte. Tem sido sempre uma equipa regular. Compra jogadores, faz uma grande equipa, depois vende jogadores e faz outra grande equipa...», elogiou o belga, em conferência de imprensa.

O FC Porto tem apenas um ponto na prova, mas Preud'homme defende que «podia ter mais». Relativamente à sua equipa, ainda em branco na Liga dos Campeões, e na sexta posição da Liga belga, o técnico lamenta a onda de lesões.

«No último jogo tivemos dez jogadores de fora: sete lesionados e três doentes. Não é agradável. Agora recuperámos alguns jogadores, mas é uma pema não jogarmos a Liga dos Campeões nas condições ideais. Mas o desporto é assim. Vamos ter onze jogadores de início. E espero que no fim também...Quem entrar em campo vai dar tudo. Isto não é um lamento, é apenas dizer a realidade», acrescentou o técnico, adiantando que Limbombe, Gedoz e Vormer estão recuperados.

Desafiado a apontar o melhor momento da passagem por Portugal, Preud'homme foi depois incapaz de referir apenas um: «O meu melhor momento foram os sete anos que passei no Benfica. Não há um momento em particular. Quando jogava na Luz com cem mil pessoas...são coisas extraordinárias que não se esquecem. O jogo de despedida com o Bayern, com 70 mil pessoas a despedir-se de mim. O reconhecimento que sempre tive em Portual, e que ainda agora tenho, quando volto ao país ou encontro um português. Não me esqueceram, e isso é muito bom para mim.»

A fechar, Preud'homme deixou ainda elogios a Iker Casillas, o dono da baliza portista: «É um grande guarda-redes. Já mostrou tudo, com o alto nível que apresentou no Real e agora no Porto. É um clube que consegue sempre fazer grandes transferências. Não só de jogadores conhecidos, como o Iker, mas também jogadores mais desconhecidos, nomeadamente sul-americanos.»