Eden Hazard foi brindado com um coro de assobios pelos adeptos do Chelsea quando deixou o relvado de Stamford Bridge com problemas físicos no decorrer do jogo com o Paris Saint-Germain que acabou por ditar o afastamento da equipa londrina da Liga dos Campeões.
O internacional belga já tinha uma relação difícil com os adeptos, muitas vezes apontado como um dos instigadores à saída de José Mourinho, em dezembro passado, e depois de ter dito, antes do primeiro jogo com os franceses, que seria difícil recusar um convite da equipa do Parque dos Príncipes. A compor este quadro, o avançado trocou de camisola com o Di María ao intervalo, ainda no relvado, mesmo à frente dos adeptos.
«Se fosse colega de equipa de Hazard corria-o a pontapés no treino»
Quando foi substituído, uma boa parte dos adeptos brindaram-no com assobios. Uma vaia que Guus Hiddink compreende, embora tenha procurado desvalorizar. «Os adeptos têm direito a manifestar os seus sentimentos. O Hazard estava com um problema na anca e teve mesmo de sair», começou por referir o técnico holandês no final do jogo.
Quanto à troca de camisolas ao intervalo. «Sim, apercebi-me disso. Em alguns países é normal e não vejo mal nenhum nisso. Não foi nada de especial para mim. Tenho a certeza que, conhecendo os dois jogadores, não houve qualquer má intenção», comentou ainda.
A verdade é que há um ano Hazard marcou 19 golos e foi eleito melhor jogador da Premier League este ano soma apenas dois golos na liga inglesa.
A troca de camisola com Di María: