Foi um duelo equilibrado, tático, mas bem jogado e agradável de seguir, que deixa tudo em aberto para a segunda mão no Monaco.

A equipa de Leonardo Jardim fez uma boa partida, chegou a sonhar com um grande resultado, mas não foi capaz de concretizar as boas oportunidades que teve (e como é importante a duas mãos marcar fora...)

A Juventus teve muitas dificuldades para encarar o rigor tático e a eficácia das saídas monegascas e pode dar-se por feliz com o triunfo curto, mas sem sofrer golos.

FICHA DO JOGO
 
Foi uma bela primeira parte do Monaco.
 
A fazer lembrar a tática usada em Londres, Leonardo Jardim montou estratégia assente em saídas rápidas, com Dirar, Moutinho, Carrasco e Martial a surgirem com perigo.
 
Ferreira Carrasco somou três remates com perigo, dois deles a obrigar Buffon a defesas atentas. Martial, com surpresa, apareceu muito pela esquerda, surgindo Carrasco no meio, uma alteração que baralhou as contas aos defesas do conjunto italiano.
 
A Juventus foi apanhada desprevenida com a excelente entrada do Monaco. Os primeiros 20 minutos foram da formação francesa.
 
Perto da meia hora, a Juve apareceu finalmente. Tevez quase fez o 1-0, mas rematou inesperadamente frouxo, perante Subasic. Vidal surgiu duas vezes com perigo.
 
O jogo estava intenso, com as duas equipas perto do golo, mas o 0-0 a manter-se até ao intervalo.

Carvalho faz falta, sim, mas... talvez fora

O Monaco parecia até ter entrado bem no segundo tempo (Raggi aos 49 esteve perto do golo), mas a Juve chegaria à vantagem, no lance capital do encontro. Ricardo Carvalho faz falta sobre Morata, sem dúvida, mas fica a ideia de ter sido sobre a linha, mas não dentro da área. 

Talvez fosse vermelho direto, Carvalho viu só o amarelo, mas Vidal não perdoou e fez mesmo o 1-0.

O Monaco não desistiu, Jardim lançou bem Bernardo Silva, o português foi dos melhores enquanto esteve em campo, entre o atrevimento e a imensa qualidade que indiscutivelmente possui.

O ex-benfiquista quase fez o 0-1 (grande defesa de Buffon para canto), minutos antes do golo de Vidal.

Jardim tentou tudo, meteu Berbatov, sacrificando um central, Raggi. E o búlgaro ia fazendo o 1-1, de cabeça, em canto.

Um Monaco competente merecia mais do que a derrota 1-0 em Turim.