Nuno Espírito Santo considerou que a derrota desta terça-feira do Valência com o Zenit por 2-0 se deveu a erros cometidos pela equipa «che», mas tirou ilações positivas do encontro. «Controlámos o jogo, tivemos ocasiões e fomos penalizados por erros. Mas a reação da equipa foi boa e na segunda parte faltou-nos o golo. Os jogadores deram a cara e isso é importante», referiu após o jogo com a formação russa.

«Temos margem de progressão, há que corrigir coisas. A nível ofensivo tivemos ocasiões e a juventude do plantel faz-me acreditar que há margem de para melhorar. Não estamos a conseguir a regularidade necessária. Estamos a ter problemas nesse aspecto e temos de reagir. Eu e os meus jogadores sabemos como fazê-lo», acrescentou.

O técnico do Valência saiu em defesa de João Cancelo, apontado por um jornalista como um dos culpados da derrota. «Não há que individualizar. Nada no futebol é individual. Tudo é coletivo. Não há que individualizar nas vitórias nem nas derrotas», atirou.

Na sequência de várias respostas em que saiu em defesa dos jogadores, Nuno Espírito Santo foi ainda confrontado com uma questão... curiosa: se estaria a dizer o que não pensava para proteger os jogadores. O treinador português negou: «Estou a dizer o que penso, exatamente o que penso, aquilo em que acredito e em que acreditamos todos», rematou.