A aventura no Mundial pode ter sido curta, mas deixou água na boca. As jogadoras portuguesas apresentaram-se ao mundo e mostraram como tem evoluído o futebol feminino em Portugal.

Agora começa nova missão e a equipa de Francisco Neto quer manter a dinâmica positiva.

O selecionador nacional vê a equipa «empenhada e ansiosa por começar a nova competição».

Portugal defronta esta noite (20h10) a França, um desafio exigente já que a seleção gaulesa é uma das melhores do mundo: ocupa a quinta posição no ranking da FIFA – Portugal subiu ao 19º lugar após o Mundial.

«Temos vindo a crescer de dia para dia, o estágio tem sido intenso, curto, mas sabemos o que queremos», disse Francisco Neto na antevisão do jogo desta sexta-feira.

E o que Portugal quer fazer, contra a França, parece simples: «temos de manter a nossa identidade, capacidade para ter bola e para pressionar alto quando não a tivermos; ter a bola sob pressão, ter a bola no meio-campo adversário, ter coragem e audácia», resumiu o selecionador.

O problema pode ser a qualidade do adversário, que «tem de ser respeitado». Mas Francisco Neto garante ter confiança total nas jogadoras.

Portugal vai ter algumas novidades. Desde logo, falta Jéssica Silva, que está lesionada, pelo que será necessário encontrar uma nova fórmula para o ataque.

Modelo da competição igual ao masculino

A nova Liga das Nações é, na verdade, uma réplica da prova que já existe no masculino - e cuja primeira edição Portugal venceu.

A seleção portuguesa faz parte da Liga A, onde estão as 16 nações mais fortes da Europa.

A equipa das quinas ficou no grupo B, com Áustria e Noruega, além da França.  A competição joga-se com partidas em casa e fora até dezembro.

O primeiro objetivo é ficar nos dois primeiros lugares do grupo para evitar a despromoção à Liga B.

Esta nova Liga das Nações irá, no futuro, determinar as vagas para campeonatos da Europa e do mundo.