O diretor-geral da SAD da Naval, Armando Guindeira, admitiu esta sexta-feira que um grupo de jogadores do clube sofreu uma tentativa de aliciamento e que, perante a situação, o clube decidiu «proceder a averiguações e levar o caso até às últimas consequências».

«Quero desde já garantir, em nome da administração, que mantemos toda a confiança no grupo de trabalho e reafirmamos o excelente caracter e dignidade dos nossos jogadores», referiu Armando Guindeira, em conferência de imprensa, que ainda se recusou a divulgar nomes, justificando que «a queixa está a ser elaborada pelo gabinete jurídico» do clube, para que seja «enviada às instâncias judiciais competentes».

O guarda-redes Pedro Taborda foi o porta-voz do grupo, e acompanhado pelos jogadores Carlos Fernandes e Carlitos, salientou o profissionalismo do plantel da Naval 1º de Maio: «Lamentamos a situação, mas somos um grupo de homens com H grande, defendemos uma instituição e seremos profissionais e dignos até ao último dia.»

Taborda realçou também «o carácter» dos «companheiros que denunciaram este caso», e afirmou que o grupo tem «prémios instituídos pelo clube» e não precisam de «extras».

O treinador Filipe Rocha também marcou presença na conferência de imprensa e lembrou que «o problema está na esfera da administração», assegurando que «o grupo está unido» e tem demonstrado uma «exemplar aplicação ao trabalho». «Os jogadores que representam a Naval estão de consciência tranquila, vamos seguir em frente com o nosso trabalho e dispostos a lutar pela melhor classificação», concluiu o técnico.