Mário Figueiredo, presidente da Liga de Clubes, afirmou esta quinta-feira que o voto de censura a Fernando Gomes, presidente da federação (FPF) por parte do «Movimento de Clubes de Fátima» deve tratar-se de um «equívoco».

«A moção de censura ao presidente da FPF, parece-me a mim, deverá estar basear-se em algum equívoco ou alguma questão menos sustentada, menos pensada e que não levará o seu curso», frisou o responsável à Agência Lusa.

A vontade dos 20 clubes associados de criarem «instuições fortes» pode estar na base da decisão do movimento de apresentar um voto de censura a Fernando Gomes. «Por vezes, alguns clubes podem levar, nesse desiderato de tentar potenciar aquilo que é sustentabilidade do futebol profissional, a existência de uma liga forte com clubes profissionais fortes, o seu esforço eventualmente, e até não intencionalmente, longe de mais. Parece-me que será o caso», adiantou.

Figueredo sublinhou que a questão do alargamento do quatro competitivo da Liga de 16 para 18 clubes tem de ser discutida com «elevação» e com «respeito pelas instituições e pelas pessoas que ocupam os cargos».

O «Movimento de Clubes de Fátima» revelou esta quinta-feira a intenção de pedir um voto de censura ao presidente da FPF, a quem acusa de conduta «inaceitável» e «censurável».