O Benfica ficou em branco na deslocação a Glasgow, onde sucumbiu a uma pesada derrota frente ao Celtic (3-0), depois dos quatro golos marcados à União de Leiria. O desacerto encarnado fica vincado nas estatísticas, uma vez que a formação encarnada fez doze remates, mas não conseguiu balançar as redes contrárias.
Apesar deste indicador, a supremacia da formação escocesa está patenteada nas estatísticas, com 55 por cento no capítulo da posse de bola, num jogo sem grandes interrupções (53,51 minutos de tempo útil). O Benfica procurou travar o adversário com recurso às faltas, contabilizando 23 contra 13 do Celtic, mas não conseguiu contrariar a eficácia contrária.
O Celtic de Glasgow contabilizou sete remates, apenas um errou o alvo e os restantes dividiram-se em idêntica proporção. Três foram travados por Quim, outros tantos ditaram a derrota do Benfica, que teve mais um fora-de-jogo que os «católicos» (2 contra 1), mas menos cantos (5 para os locais contra 4 para os encarnados).
Entre a equipa portuguesa, Nuno Assis, que rematou à trave, e Simão Sabrosa foram os únicos a encontrar a direcção da baliza de Artur Boruc. Leo, Petit, Katsouranis e Miccoli contibilizaram duas tentativas, sem acertar no alvo, enquanto o ponta-de-lança Nuno Gomes não tem nas estatísticas qualquer remate.
Simão Sabrosa destacou-se ainda como o mais faltoso da sua equipa, com quatro faltas cometidas contra uma sofrida, seguido por Luisão (três faltas cometidas). No Celtic de Glasgow, Kenny Miller comprovou a sua influência com aproveitamento máximo das duas oportunidades de golo de que dispos, sofrendo ainda cinco faltas (duas cometidas) ao longo do encontro.