O Deportivo da Corunha passou a manhã desta segunda-feira a tentar curar as feridas causadas pelo empate caseiro com o Bétis de Sevilha. Os titulares, incluindo Jorge Andrade, efectuaram um treino de regeneração, de preparação meramente física, enquanto que os restantes trabalharam normalmente no centro de Abegondo, uma localidade em zona rural, algo distante do centro da cidade.
Notou-se o facto de os ânimos estarem algo em baixo, o que não será muito benéfico tendo em vista o jogo de quarta-feira com o Milan, relativo à segunda mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Tendo em vista esse embate, a equipa sente algumas dificuldades no lado direito, uma vez que Victor dificilmente irá jogar e o argentino Scaloni está lesionado. O ex-sportinguista poderá ser uma solução para colmatar as ausências. «Se jogar no lado direito vou dar tudo», referiu a propósito.
Na conferência de imprensa relativa a esse embate da Liga milionária, o médio apostou num discurso cuidadoso, mas com pitadas de ambição. No pensamento surgiu, porém, o empate com o Bétis. «Agora o título está mais difícil, mas há que lutar até ao final. A partir de agora temos de pensar positivo e no Milan. Há que ir passo a passo», referiu, deixando uma frase aos adeptos: «Um por todos».
Tendo em vista então o embate com os italianos, Duscher revelou-se confiante: «O Milão é um grande rival, uma das melhores equipas da Europa. Vai ser complicado, mas com a ajuda dos adeptos podemos fazer algo. No entanto, o Milan é uma equipa que pode fazer um golo a qualquer momento, por isso temos de jogar com tranquilidade e os adeptos têm que pensar positivo». Ainda sem saber se Shevchenko está totalmente recuperado da lesão contraída pela selecção da Ucrânia, o argentino lembrou que existem outras soluções no ataque do campeão europeu. «Shevchenko é um jogador que marca um golo a qualquer momento, mas o Milan tem jogadores que o podem substituir. Se não jogar um joga o outro», vincou.