Sorriu ao Barcelona a vitória na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, frente ao Manchester United, por 1-0.

Em Old Trafford, Diogo Dalot e Nélson Semedo foram titulares nas equipas de United e Barça, respetivamente, mas foi o lateral culé a acabar a noite a sorrir. De resto, Dalot foi mesmo a principal novidade de Solskjaer no «onze» red devil, jogando no lado esquerdo do ataque inglês, mas com muitas responsabilidades defensivas.

Apesar do reforço no lado esquerdo da defesa, foi mesmo por aí que o Barça fez mossa, e logo numa fase bastante inicial: aos 13 minutos, Busquets descobriu de forma brilhante Leo Messi, o astro argentino, quase por instinto, cruza para o segundo poste para Suárez, e o cabeceamento do uruguaio desvia em Shaw e trai De Gea, inaugurando as hostilidades no Teatro dos Sonhos.

FILME E FICHA DE JOGO.

Um golo que teve o condão de despertar os comandados de Solskjaer, ainda que de forma bastante inconclusiva. O Man. United subiu as linhas, procurou jogar mais perto da baliza de Ter Stegen, mas os problemas diagnosticados aquando do reinado de Mourinho em Manchester continuam todos lá: uma equipa individualmente com bons valores, mas claramente com dificuldades em ataque posicional e muito dependente de rasgos individuais.

Dalot, à beira do intervalo, e já depois de De Gea ter negado o 2-0 ao Barça, teve na cabeça a melhor oportunidade do United em todo o jogo, quando surgiu solto ao segundo poste, mas o remate acabou por sair pela… linha lateral.

Na segunda parte, passeio total para os homens da Catalunha. Valverde reforçou o meio-campo e o ADN de La Masia entrou em ação. Muito confortável com bola, o Barça dominou o jogo a seu belo prazer e não permitiu nenhuma graçola ao United, que mostrou uma inércia fora do comum para quem disputava um jogo de quartos de final de Champions.

Sem precisar de forçar muito, o Barcelona meteu-se cedo em vantagem no jogo, e depois só teve de pôr a «máquina» em ponto morto para deixar andar de forma natural a vitória, a primeira de sempre em Old Trafford. Ao United, que acabou a partida sem qualquer remate enquadrado, um aviso: precisa de dar muito ao pedal para conseguir mais uma remontada, depois da vitória épica ante o PSG.