Jorge Jesus, treinador do Benfica, em declarações na flash interview da Sport TV+, após o empate frente ao Arsenal (1-1), em jogo da primeira mão dos 16 avos e final da Liga Europa:

«As ambições mantêm-se. Está tudo em aberto, é verdade que o golo fora pode ter influência em caso de empate. É mais um jogo fora na Grécia que vamos procurar ganhar. Jogámos contra uma equipa que tem muita qualidade e grandes jogadores. Quem não perceber isto, não percebe o que é o futebol.

[Linha de três defesas]: «Foi um factor importante para a nossa organização ofensiva. Controlámos muito bem os movimentos que o Arsenal tem. À partida, achava que o Arsenal ia jogar com o Lacazette e com o Aubameyang. A forma posicional é diferente. A equipa esteve muito bem e o Lucas Veríssimo também. Teve dificuldades nos últimos minutos, mas mostrou que é difícil de bater por cima, é difícil passar por ele e é rápido. É o mais rápido dos nossos centrais. Esse é um problema: os nossos centrais não são muito rápidos. A equipa soube defender com três e com cinco, soube afundar na largura e na vertical, portanto, em termos defensivos estivemos muito bem organizamos. Disse à equipa que se fossemos organizados defensivamente contra estes jogadores fortes e rápidos, podemos ganhar o jogo. Sofremos um golo sem sorte nenhuma. A bola bate na cara do Weigl e isolou o jogador do Arsenal. O empate aceita-se.

Ofensivamente não fomos tão fortes coletivamente como defensivamente. O Arsenal é forte defensivamente, tem dois centrais muito fortes. Não conseguimos criar tantas oportunidades ou situações de finalização. Estávamos a defrontar contra uma linha de quatro com muito valor. Penso que na segunda parte, depois de entrarem o Everton e o Rafa, a equipa esteve mais perto do golo e criou. Não teve assim tantas, mas criou algumas. A sua pergunta faz-me pensar se você sabe contra quem estávamos a jogar.»