A figura: Nuno Valente

Foi uma das novidades do conjunto de Lito Vidigal, em relação ao jogo da primeira-mão. Jogou no apoio a Walter Gonzaléz e, sobretudo na segunda parte, foi ele quem tentou imprimir maior velocidade ao jogo do Arouca, esbarrando quase sempre na maior envergadura dos adversários. Mesmo que dando sinais de estar esgotado fisicamente, nunca deixou de fechar defensivamente, tentando ainda sair a jogar em velocidade. A um minuto do fim ficou perto do prémio merecido, quando, depois de um remate à entrada da área, Castro lhe negou o golo com uma grande estirada.

O momento: Castro nega o prémio a Nuno Valente

O jogo caminhava para o final e, nas bancadas do Municipal de Arouca já se começava festejar o possível apuramento histórico, quando Nuno Valente, num último suspiro, tentou dar outro colorido ao sonho e ao resultado, com um remate à entrada da área que levava selo de golo. Contudo, Castro, o guarda-redes contrário, negou-lhe um prémio que o médio merecia.

Positvo: adeptos também quiseram entrar na História

Quase 3000 pessoas marcaram presença no Municipal de Arouca para assistir à estreia do estádio como palco europeu. Mais ruidosos desde o início da partida, os cerca de 800 holandeses travaram um despique interessante com as gentes de Arouca que, com o jogo a caminhar para o final, passaram a levantar mais a voz no apoio à formação da casa, entrando também eles neste capítulo da História do clube da terra.

Outros destaques: Walter Gonzaléz

É verdade que deu muito trabalho aos centrais adversários, impondo o físico e a velocidade que, já na última época, mostrou serem os seus principais atributos, porém, dentro da área, não demonstrou a eficácia que os adeptos esperam do paraguaio. Na segunda parte continuou a dar luta aos defensores holandeses, mas jogando muito longe da área. Saiu aos 69', recebendo muitos aplausos dos adeptos arouquenses. Fica ligado a este apuramento com o golo que acaba por valer a passagem da sua equipa ao palyoff.

Zequinha

Foi do camisola 87 o primeiro remate da partida, aproveitando um ressalto, tentou a sua sorte logo aos seis minutos, com a bola a sair por cima. Manteve-se sempre ligado ao jogo e, aos

Bracali

O herói de Almelo foi, nos primeiros 45 minutos, um mero espectador, não sendo obrigado a fazer qualquer intervenção complicada. Porém, logo a abrir o segundo tempo, mostrou que a inação não o adormeceu, negando o golo a Kuwas, com uma defesa de elevado grau de dificuldade.

Jubal e Hugo Basto

Imperial, a dupla de centrais do Arouca. Dominando todos os lances aéreos perante os possantes atacantes holandeses, a dupla também não deu espaço aos adversários por “terra”. Numa equipa que baseia o seu sucesso na consistência, ter centrais assim é garantia de sucesso.

Kuwas

Foi o único a colocar Bracali verdadeiramente à prova, com um remate de primeira, aos 50 minutos, que o guardião brasileiro sacudiu para canto. A jogar no flanco esquerdo do ataque do Heracles, foi um dos jogadores mais mexidos, até ser substituído. A sua saída