Paulo Fonseca apareceu na sala de imprensa para saudar o feito histórico conseguido pelo Sp. Braga, que pela segunda vez atinge os quartos-de-final da Liga Europa. Sem querer entrar em discussões sobre arbitragem, o técnico dos minhotos preferiu destacar o papel dos seus jogadores. No final, ainda recebeu de presente por parte do tradutor um «olho turco» e agradeceu o amuleto:

[Quando dos sete adversários prefere?] «É um dia muito feliz para a nossa equipa. Sinceramente, ainda não sei quem são os adversários. Não vou optar por nenhum. Vamos desfrutar deste dia memorável e depois pensar no próximo objetivo jogo com o União da Madeira, no próximo domingo.»

[Que achou da prestação do árbitro?, perguntou a comunicação social turca] «Cheguei ao balneário e houve uma grande festa. Nem tive oportunidade de ver lance nenhum do jogo. Não gostava de ser injusto com a arbitragem. Não consigo perceber, por exemplo, o porquê da expulsão do Vítor Pereira. Nem sequer estava virado para o banco do Fenerbahçe na altura em que ele foi expulso.»

[O que destaca da exibição?] «Não temos bem a noção do que pode significar a vitória. Fizemos uma primeira parte excelente, o golo deles ao fechar a primeira parte era de todo injusto. Mas sublinho a coragem dos meus jogadores, a ambição e o equilíbrio. Sofrer um golo a acabar a primeira parte pode provocar danos emocionais, mas vi uma equipa ao intervalo a falar em marcar mais golos e dar a volta à eliminatória. Fizemos uma segunda parte excelente a todos os níveis perante uma grande equipa, com grandes jogadores e um treinador que para mim é dos melhores da Europa e do mundo, o que dá ainda mais mérito à nossa vitória.»

[Esperava no início da época estar a lutar por três títulos nesta fase?] «Não pensava estar neste momento nas quatro competições. Este é um momento de grande felicidade, algo que muita gente – inclusivamente eu – pensava que era impossível de conseguir. O quarto lugar no campeonato pode dar a ideia de que está garantido mas não está. O grande objetivo é já o jogo do União da Madeira. É para aí que nos vamos virar.»