*por Tomás Faustino


FIGURA: Rui Patrício

Atento e a atravessar uma fase de grande confiança, o internacional português voltou a mostrar todo o seu valor com duas defesas de extrema importância em momentos fulcrais da partida. A primeira aos 15, evitando que Marega inaugurasse o marcador, e a segunda aos 77, impedindo que Dyego Sousa empatasse a partida, numa altura em que o Marítimo ‘carregava’ em busca da igualdade.

O MOMENTO: Golo de Adrien, a abrir a segunda parte
A primeira parte havia sido relativamente equilibrada e com momentos de domínio de parte a parte, mas logo no início da etapa complementar Adrien inaugurou o marcador e alterou o cariz do jogo. O Marítimo começou a tentar chegar à área adversária com mais frequência e menos critério, ao passo que o Sporting foi fazendo por gerir os tempos de jogo, embora com o passar do relógio não o tenha conseguido sem ter que passar por momentos de aperto.

Outros destaques:
João Mário: não é exagero dizer que ele não sabe jogar mal. A bola sai ‘com olhinhos’ dos seus pés… é um prodígio de técnica e a isso alia uma incrível mobilidade. Fez a assistência para o golo de Adrien e muito mais.
Dirceu: imponente no jogo aéreo, o central verde-rubro também se exibiu a bom nível com os pés e não permitiu muitas oportunidades aos avançados contrários.
Dyego Sousa: é a referência atacante da equipa. Recebe, joga no apoio, desmarca, luta, finta e remata. Tudo com relativo à-vontade. Merecia o golo que Rui Patrício lhe negou aos 77, com uma magnífica intervenção.
Marega: deixa o treinador numa posição complicada com a sua conhecida indisciplina, porque lá dentro é dos que mais faz a diferença: muitos dos ataques do Marítimo passaram pelos seus pés, bem como a maioria dos cruzamentos e aquele remate perigoso aos 15, que quase inaugurava o marcador.