A figura: Gaitán
O argentino atravessa um excelente momento de forma, e voltou a ser a figura da vitória encarnada. Sempre endiabrado, voltou a ser um «vagabundo» entre o lado esquerdo e uma posição mais central, entre linhas, a criar desequilíbrios. Está envolvido nos dois golos encarnados, sendo que no primeiro, de Luisão, é dele a assistência, na cobrança de um canto.

O momento: marcar cedo dá tranquilidade
Tendo em conta os «fantasmas» da época passada, o melhor que podia acontecer ao Benfica era marcar cedo. E conseguiu-o, por Luisão, logo aos seis minutos. Gaitán cobrou um canto na esquerda e o brasileiro ganhou nas alturas.

Outros destaques:

Luisão
Para além da importância do golo, o capitão do Benfica voltou a dar razão a Jesus quando diz que esta é a sua melhor época de águia ao peito. Tranquilidade absoluta, tirando um pequeno erro na parte final do jogo, a gerar o livre que bateu no poste de Oblak. Mas em todo o caso mais uma exibição de grande nível, ao lado de Garay, também em excelente plano.

Rodrigo
A dupla de avançados do Benfica esteve algo discreta, mas o avançado hispano-brasileiro acabou por fazer o gosto ao pé, e logo ao minuto 19, o número da sua camisola. Um tento que praticamente fechou o jogo, ainda que faltasse muito tempo para o apito final. Já na segunda parte esteve perto do «bis», mas Vagner negou-lhe essa pretensão.

Diogo Amado
Foi o elemento que conseguiu dar mais estabilidade ao jogo do Estoril, quer na luta que aplicou na zona intermediária, quer na forma como conseguiu depois dar algum seguimento à primeira fase de construção dos ataques. Evandro também procurou ter espaço, e Vagner fez o possível na baliza, mas Amado foi mesmo o mais sólido.