Figura: Charles
O guardião verde-rubro não transmite muita segurança quando sai debaixo dos postes, mas é soberano quando é chamado a fazer de “muro” aos remates que procuram violar as redes à sua guarda. Tem sido assim desde que foi chamado a substituir o lesionado Gottardi. Se o Marítimo vai para a última jornada com a esperança de ainda conseguir um lugar europeu, deve muito ao seu guarda-redes, que assinou um punhado de grandes intervenções, em especial que protagonizada em cima dos 90’, a um cabeceamento de Kléber que levava selo de golo.
Momento: Arte de Kléber
O avançado brasileiro do Estoril, que já representou o Marítimo, repôs a igualdade aos 76’, na transformação de um livre direto cobrado à entrada da grande, na sequencia de uma falta que valeu o segundo amarelo e consequente expulsão de Raul Silva. O golo de Kléber repôs alguma justiça no jogo e fixou o resultado. Além disso, representou uma execução soberba que merece ser vista e revista.
Crónica do jogo
Outros destaques:
Bruno Gomes: O extremo do Estoril protagonizou, na primeira parte, alguns dos melhores lances de ataque da sua equipa, que espelhou muito bem toda a sua capacidade de arranque e ainda visão de jogo. É um jogador de equipa.
Raul Silva: Central goleador do Marítimo esteve no melhor e pior da sua equipa. Assinou o sétimo golo da época ao inaugurar o marcador, mas depois cometeu uma falta que viria a decretar a sua expulsão e originar o livre que deu o golo do empate do Estoril.
Carlinhos:O extremo canarinho assinou uma exibição muito coerente ao longo de toda a partida, tanto a atacar como no apoio às ações defensivas, pressionado a primeira fase de construção do Marítimo.
Brito e Keita – Os dois avançados do Marítimo assinaram uma exibição algo apagada esta tarde. É certo que o coletivo insular não produziu o suficiente para alimentar a frente de ataque, mas fica a ideia que ambos não interpretaram bem o que foi pedido por Daniel Ramos. Estiveram algo lentos na hora de soltar a bola e quase sempre mal quando tinham de a segurar.
