Ricardo Soares, treinador do Desp. Chaves, na sala de imprensa do Municipal Engº Branco Teixeira, em Chaves, após o empate por 2-2 frente ao Rio Ave para a 33.ª jornada da Liga. 
 
«Defrontámos uma equipa muito bem trabalhada que faz da circulação de bola e posse o seu forte. Sabíamos disso e optamos por uma estratégia de contenção e saídas rápidas para o ataque, que funcionou em pleno, anulámos claramente o adversário no último terço defensivo, onde fomos muito fortes, não permitimos situações de finalização e nós podíamos ter matado o jogo várias vezes. Este jogo espelha um pouco o que tem sido o Desp. Chaves, que tem jogos controlados, a poder matar os jogos mas por uma razão ou outra, por bola no poste por exemplo, saímos penalizados.»
 
«Não considero o resultado justo. Não falo em posse de bola. Falo em oportunidades de golo. Claro que em posse de bola Rio Ave teve muito mais bola que nós, mas em situações iminentes de golo o Desportivo foi muito mais forte que o Rio Ave.»
 
[Meta de atingir os 40 pontos] «Espero que seja no próximo jogo e vamos acreditar até ao último segundo enquanto for possível. Recordo que quando viemos para cá, em conversa com o nosso presidente, Francisco Carvalho, ele tinha dito que se fizesse 34, 35 pontos era excelente, porque o importante era continuar na Liga. Nós obviamente aceitamos o desafio que o clube já tinha e não saio satisfeito pois 40 pontos era uma meta que estava ao alcance, tal como continua a estar, mas obviamente que estava à espera de fazer melhor.»
 
«Também quero esclarecer algo, pois a massa adepta merece. Saiu em notícia que não continuo no Desportivo porque já tinha um compromisso com outro clube. Quero dizer que não é verdade, na altura quando decidi tomar esta decisão difícil [de não renovar] não era verdade. Saíram muitas noticias que afetaram o rendimento da minha equipa, é muito difícil motivar os jogadores a treinar nestas circunstancias.»
 
«Não posso deixar de agradecer novamente este apoio fantástico da massa adepta, que guardarei para mim durante toda a minha vida, esta gratidão de gente tão humana, tão educada e tão hospitaleira.»