Declarações de Lito Vidigal, treinador do Arouca, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, depois do empate a duas bolas diante do V. Guimarães:
 
«Na primeira parte tivemos três ou quarto oportunidades para marcar golos, não conseguimos concretizar. Acho que o jogador mais preponderante da partida foi o guarda-redes do V. Guimarães, que fez algumas defesas em momentos preponderantes na partida. Se calhar foi ele que deu o ponto ao V. Guimarães. O empate sabe a pouco por tudo o que fizemos. A atitude da minha equipa merecia os três pontos».
 
«Fui falando aos jogadores que independentemente de fazermos algumas alterações toda a gente trabalha, não perdemos identidade, fizemos sete alterações mas não se notou muito na nossa forma de jogar porque estão sempre preparados. Foi pena não termos consumado a reviravolta, o que era merecido para estes jogadores. Ao intervalo disse aos jogadores que estavam bem, apenas faltava um pouco mais de alma e coração no momento da decisão».
 
«Gestão? As mudanças são feitas a pensar em todos os jogos, do primeiro ao último. Temos um mês terrível pela frente, não sou de me queixar, mas temos de jogar e todos os jogadores têm de estar preparados. A esta jornada o Arouca nunca tinha estado nesta posição, estamos ainda na Taça de Portugal e na Taça da Liga, respeitamos todas as condições».
 
«Balanço da primeira volta? Acho que temos menos pontos do que aquilo que temos jogado. De uma forma justa teríamos muito mais pontos. Ainda numa das últimas jornadas, na Madeira, ganhávamos 2-1, mas foi validado um golo em que a bola não entrou, é por isso que sou há muito tempo defensor das novas tecnologias. Se tivéssemos tido recurso a isso teríamos mais pontos do que o que temos. Mas sou ambicioso e quero sempre mais, não estou surpreendido».