Pedro Emanuel, treinador do Arouca, analisa a goleada sofrida na Luz (4-0):

«Quem viu o jogo tem consciência disso [que o resultado é exagerado]. Foi demasiado cruel, mas o futebol é isto mesmo, e quem tem qualidade, como o Benfica tem, pode resolver o jogo a qualquer momento. O Benfica foi avassalador nos últimos quinze minutos.»

«Sabíamos que era importante marcar primeiro, e trabalhámos nesse sentido. Faltou eficácia. E quando o golo não surge vai desgastando a equipa. O Benfica também mexeu na equipa, ganhou acutilância, e os desequilíbrios individuais desembrulharam o jogo.»

«Jogámos melhor do que na época passada [ndr: conseguiram um empate a duas bolas]. Na época passada o Benfica foi mais avassalador. Criámos quatro ocasiõees flagrantes e não concretizámos. Não cpnseguimos criar nervosismo no Benfica.»

«Aguentámos até aos 75m. A nossa forma de jogar provoca um desgaste físico e mental. Criámos oportunidades e não marcámos. O golo chega num momento em que estávamos a fazer alguns reajustes. Estávamos a gerir o desgaste. O 2º e 3º golo acabam com o jogo.»

[tirou Bruno Amaro por causa do amarelo que viu, e por ter arriscado a expulsão logo a seguir? A equipa ressentiu-se desta saída?] «Na primeira parte o Samaris também fez quatro ou cinco faltas. Foi mais uma vertente de desgaste. Para quem joga no corredor central era preciso um grande compromisso, pois o Benfica explora muito bem essa zona, com Gaitán, Talisca, e hoje o Derley e o Lima. Não concedemos esse espaço ao Benfica mas isso provocou desgaste. Tivemos de tirar os dois médios mais centrais. É uma forma de jogar que nos entusiasma mas que ao mesmo tempo é desgastante.»

[sobre a exibição de Artur na baliza do Benfica] «O Artur apareceu nesses momentos. Foi mau para nós. Pretendíamos gerir uma vantagem. Este jogo devia ter sido mais equilibrado, independentemente do mérito do Benfica na conquista dos três pontos.»