Rui Vitória, treinador do Benfica, depois da vitória frente ao Arouca por 3-1, na 19ª jornada da Liga:

«Foi uma vitória justa, da forma como pensámos que poderia acontecer. Queríamos entrar forte, para não deixar confortável o Arouca no encontro. Os jogadores do Benfica foram fantásticos na interpretação do que lhes foi pedido, o que acabou por facilitar no resto da tarefa. Fizemos dois golos na primeira parte, e podíamos ter feito mais um, e na segunda gerimos o encontro, houve uma quebra de intensidade e ritmo. No entanto, quando foi preciso fechar o jogo fomos novamente para a frente e acabámos por fazer o golo. O Arouca teve uma excelente prestação, dificultou-nos a nossa prestação. Isto era algo que nós queríamos, que era regressar a casa e ganhar.»

[O que mudou desde a derrota em Aveiro frente a esta mesma equipa?] «O que mudou foi o trabalho acumulado, a estabilidade para trabalhar. Isso ajuda a que as prestações e a confiança apareçam. Mas mérito para o trabalho que os jogadores têm vindo a fazer.»

[É este o Benfica de Rui Vitória?] «Nunca é. Os treinadores nunca estão satisfeitos. Há sempre coisas que temos de retificar. Nunca estou satisfeito por natureza. As coisas estão melhores, a rolar com um caudal ofensivo significativo, mas há coisas que temos de melhorar. Há equipas que se fazem num ano, e nós estamos a trabalhar há cinco, seis meses. Estamos em crescendo e é assim que queremos continuar.»

[A liderança à condição] «É importante, mas não determinante. Somámos mais três pontos e a consequência é o primeiro lugar, mas não é isso que me guia. Há sim a preocupação em somar três pontos, e é isso que temos vindo a fazer. A pontuação irá dar-nos naturalmente a classificação no final da temporada. Interessa é os resultados em maio.»