Figura: Pedro Gonçalves

Chamou a si o protagonismo nos dois golos do Sporting. Foi o avançado quem iniciou a jogada que resultadou no 0-1 a favor do Sporting ao levantar a bola para a entrada de Morita. O internacional português foi, de resto, o primeiro jogador a criar perigo num livre direto e mais tarde, ainda na primeira parte, falhou uma ocasião flagrante na cara de João Gonçalves. Não exibiu, no fundo, a classe que mostrou quando fez o 2-0 num toque subtil de calcanhar. Decisivo.


Momento do jogo: do céu ao inferno e do inferno ao céu, minuto 77

O Sporting desperdiçou ocasiões para fechar em definitivo o jogo. O Boavista sentiu o leão ligeiramente retraído e partiu para o ataque. Num cruzamento de Bruno Lourenço do corredor direito, Bozeník fugiu aos centrais do Sporting e bateu Adán. Amorim não escondeu a insatisfação assim como os próprios jogadores leoninos. Porém, e após vários minutos de espera, o VAR anulou o golo por fora de jogo do eslovaco. O jogo mudou novamente e o Sporting chegou ao 2-0 pouco depois.



Outros destaques:


Geny Catamo: surgiu no lugar de Esgaio. Uma aposta certeira de Amorim, visto que o internacional moçambicano desequilibrou várias vezes pelo corredor direito. Veloz e com drible curto desconcertante, Catamo ameaçou o golo com um pontapé à malha lateral logo aos oito minutos. Ameaçou no início, concretizou no fecho da segunda parte: o ala/extremo apareceu nas costas de Filipe Ferreira, que estava com Edwards, fez o primeiro golo da noite num remate feliz. Fez um jogo muito bom.

Bozeník: foi, de longe, o melhor jogador do Boavista. O eslovaco criou bastantes dificuldades a Coates e superou um par de vezes a defesa leonina na primeira parte, pecando apenas na finalização. O avançado ainda marcou um golo, o que seria o sétimo da época, mas o lance foi invalidado pelo VAR por 27 centímetros.