Lito Vidigal lançou esta quinta-feira a visita do Boavista ao Jamor, onde vai defrontar o Belenenses na sexta-feira. Para obter um resultado positivo frente à sua antiga equipa, o técnico axadrezado diz que a «receita» é ter «uma vontade férrea» e jogar com «alma».
 
«A nossa receita passa por uma vontade férrea de vencer, pelo trabalho de equipa e solidário e por respeitarmos o adversário e termos sempre em mente a vitória. É dessa forma que pensamos», referiu o treinador de 50 anos.
 
O técnico boavisteiro frisou mesmo que a equipa tem tido essa «alma» e que quer «continuar a tê-la» nos próximos jogos, pois considera que isso faz com que esteja «mais perto de vencer».
 
Questionado sobre a realização da partida no Jamor, cujo relvado tradicionalmente não privilegia um estilo de futebol rápido, o técnico relativizou e adiantou que os problemas «vão existir sempre» e que tem como regra «encontrar soluções» aos mesmos: «Toda a gente sabe que o relvado do Jamor torna o jogo mais lento e mais cansativo, pelo que temos de nos adaptar o mais depressa possível àquele relvado.»
 
Segundo o técnico axadrezado, o objetivo em Lisboa é «continuar a pontuar», sendo que o Boavista ainda não sofreu qualquer derrota em três jornadas na I Liga. Já o adversário Belenenses ainda não marcou, nem venceu no campeonato. Porém, Vidigal considera que há «igualdade» entre as duas equipas e não entra nos campos dos teóricos favoritos, mas que tem incutido aos seus jogadores a convicção de que é possível «ganhar todos os jogos».
 
Em relação à rescisão de Fábio Espinho com o emblema portuense, o técnico não escondeu que considerou «uma pena», mas que «os jogadores têm as suas vidas e as suas vontades».
 
Em momentos distintos neste arranque de campeonato, o Boavista visita o Belenenses em Oeiras, no Estádio do Jamor, a partir das 21h15 de sábado.