A FIGURA: Raphael Branco

Autor de um golo vital para o Boavista somar a primeira vitória e os primeiros três pontos no campeonato. Foi até à área para dar altura e presença no livre de Renato Santos e acabou por desviar, em estilo de avançado, para o fundo da baliza. Depois da vantagem, foi competente e lutador o suficiente na defesa para conservar a diferença.

O MOMENTO: Raphael, o branco no preto (59’)

O momento era difícil para as duas equipas, que ainda não somavam vitórias. Pior cenário para o Boavista, que ainda nem pontos somava à partida para a 4.ª jornada. Raphael Branco, junto à pequena área, estava no sítio certo para desviar a recarga de Idris a livre de Renato Santos. Os festejos efusivos com toda a equipa, no banco de suplentes, ilustraram o quão crucial era o momento para a equipa.

OUTROS DESTAQUES:

Braga: inteligente na forma como ligou o meio campo e o ataque do Desp. Aves. Em 4x4x2, surgiu de início junto a Derley, mas foi aparecendo em zonas mais baixas do terreno para apoiar a construção do jogo ofensivo avense. Ocupou os espaços certos para desequilibrar as marcações axadrezadas, dando a linha de passe necessária. Acabou substituído pouco depois da hora de jogo, quando Ricardo Soares procurou dar mais frescura na procura do golo.

Edu Machado: muito ativo no ataque, com investidas constantes pelo corredor direito, origem dos lances mais perigosos do Boavista.

Rochinha: relógio despertador em 45 minutos pouco concretos do Boavista no ataque. Galgou metros para a frente e não deu um lance por perdido. Exemplo disso mesmo é a falta ganha no livre que origina o golo. Manteve o nível positivo no segundo tempo. Saiu tocado aos 73 minutos.

Ryan Gauld: a irreverência e talento do baixinho escocês levou o Desp. Aves para a frente. Permitiu criar perigo junto da área de Vagner e ainda tentou o golo por duas vezes.

Renato Santos: formou com Edu Machado uma dupla destemida no corredor direito, visando sempre a área de Adriano. Bateu o livre que deu origem ao golo da vitória axadrezada e manteve astúcia e corrida constante para trás e para a frente em favor do coletivo.

Vagner: crucial com duas defesas a evitar o empate do Desp. Aves. Exibição tranquila na primeira parte, com demonstrações de segurança nos dois voos a negar o golo a Guedes e Sami.

Salvador Agra: homem das bolas paradas, iniciou alguns dos melhores lances junto à área do Boavista em livres e cruzamentos. Fez da velocidade e drible a arma do costume, mas a tarde não foi feliz para o coletivo.