O Benfica-FC Porto da 33.ª e penúltima jornada da I Liga portuguesa de futebol, que confirmou o título nacional aos azuis e brancos, ditou um total acumulado de 12.500 euros em multas entre os dois clubes, sem contar com as punições monetárias resultantes dos cartões mostrados aos jogadores.

O Benfica foi multado em 8.290 euros por «comportamento incorreto do público, devido à deflagração de pirotecnia, bem como em 510 euros, também devido ao público, por ter-se cantado em uníssono «filho da p***» quando o guarda-redes do FC Porto ia repor a bola em jogo, aos 10 e aos 25 minutos da primeira parte, segundo o mapa de castigos do Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), publicado esta terça-feira.

No que toca ao Benfica, há ainda outra incidência que «aguarda esclarecimento» e o treinador-adjunto de Nélson Veríssimo, Marco Pimenta, foi suspenso um jogo e multado em 2.040 euros na sequência da expulsão no clássico. «Levantou-se energicamente do banco, gesticulando com o braço e gritando “isto não é falta”», pode ler-se, no mapa do CD da FPF.

Os futebolistas Gonçalo Ramos e Julian Weigl, que viram, respetivamente, o quinto e o nono cartão amarelo, cumprem um jogo de suspensão regulamentar.

Do lado do FC Porto, houve uma multa de 3.190 euros por «comportamento incorreto do público» relacionado com a utilização de pirotecnia e em 510 euros por outro momento, aos 37 minutos da primeira parte, em que cantaram «em uníssono, o cântico “filhos da p*** SLB”».

O delegado ao jogo dos azuis e brancos, Álvaro Miguel Magalhães, foi suspenso seis dias e multado em 380 euros por «protestos contra a equipa de arbitragem». «Saiu deliberadamente da área técnica para protestar ou discutir com um elemento da equipa de arbitragem, dizendo “isto não é falta”».