O Marítimo deu entrada no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) com uma providência cautelar contra a Liga Portuguesa de Futebol Profissional por causa do licenciamento do Estrela da Amadora para a época 2023/24.

O Maisfutebol entrou em contacto com fonte oficial do Marítimo, que não esclareceu o motivo da ação já publicada no site do TAD, mas de acordo com a agência Lusa o clube insular entende que o capital social da SAD do Estrela não cumpre os requisitos do regime jurídico das Sociedades Desportivas, procurando assim impedir, através do provimento da ação, suspender a inscrição da equipa da Reboleira nas competições tuteladas pela Liga, o que abriria uma vaga no principal escalão.

Recorde-se que o Estrela da Amadora garantiu o regresso à Liga, precisamente após ter relegado o Marítimo no play-off.

O Sp. Covilhã, recém-despromovido à Liga 3, requereu também no TAD uma providência cautelar contra a Liga, tendo por base o licenciamento do Leixões para a época 2023/24. Recorde-se que a equipa de Matosinhos terminou a II Liga no 15.º lugar, imediatamente acima dos lugares de play-off de permanência e despromoção direta).

Entretanto, a SAD do Estrela reagiu à providência cautelar do Marítimo, sublinhando que «não vale tudo».