Jorge Jesus e Pedro Emanuel, treinadores de Benfica e Arouca, respetivamente, em declarações à Sport TV, analisam o duelo entre as duas equipas, que terminou com vitória encarnada (0-2):

«Vínhamos de um jogo complicado, e notou-se alguma fadiga nos jogadores, como o Siqueira ou o André Almeida. O príncipio do jogo não foi fácil. A equipa do Arouca posicionou-se bem. Neste momento a equipa do Benfica está com crença, está muito confiante, não se preocupa muito com os momentos em que não está bem. Sabia que o tempo nos ia favorecer. O resultado, mais golo menos golo, é justo.»

[sobre o jogo com o FC Porto, da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal] «Pensamos jogo a jogo. É uma meia-final, é importante. A saída do Rodrigo já foi a pensar nisso. Para além de estar a fazer golos está muito forte. A lesão do Oblak condicionou a possibilidade de fazer isso com outro jogador, mas vamos tentar recuperar alguns jogadores que não estiveram aqui, e vamos ver se este jogo deixou mazelas ou não.»

[sobre Luisão e Fejsa] «Tentámos a recuperação dos dois, não foi possível. Temos mais três dias, vamos ver.»

[vamos entrar na semana decisiva da época?] «O momento decisivo da época pode ser o jogo com o Olhanense, pois pode ficar decidido o campeonato. O do Porto também pode ser, para passarmos ou não à final. O da Juventus não, pois são dois jogos.»

Pedro Emanuel:

«O resultado acaba por ser natural. A nossa estratégia passava por uma grande capacidade de organização, e sair com critério e rigor. Fizemos uma primeira parte extraordinária. O golo no último segundo da primeira parte acaba por afetar animicamente. Pedi o mesmo rigor para a segunda parte, mas sabíamos que o estado anímico não era o mesmo.»

«Tivemos uma boa oportunidade, e a diferença na primeira parte foi o corte do Maxi, que nos tirou um golo que nos ia dar a confiança que o Benfica ganhou depois.»

«Saímos de cabeça levantada, pela nossa forma de estar, pelo nosso critério e rigor.»

[sobre a luta pela permanência] «Dependemos só de nós e defrontamos adversários diretos. Vamos fazer o nosso trabalho. Sabíamos que íamos estar na luta até ao fim. Fomos condicionados por uma grande equipa, que provavelmente vai ser campeã.»

«Os jogadores sabem que é mais difícil jogar aqui em Aveiro do que na nossa casa, onde nos sentimos bem e onde os resultados têm sido positivos, mas estamos aqui para deixar este clube honesto e cumpridor na Liga.»