José Gomes, treinador do Desp. Chaves, comentou desta forma a derrota frente ao Sp. Braga (2-4). Declarações na conferência de imprensa, reproduzidas pela Agência Lusa:

«Fomos mais fortes. Se olharmos para os números da primeira parte, tivemos mais remates, mais remates enquadrados, mais duelos ganhos, mais posse de bola, portanto, tivemos tudo mais, exceto o resultado. Não fossem as circunstâncias do jogo e aquilo que aconteceu, não quero aprofundar esse tema, com certeza que o resultado ia ser outro.

Os meus jogadores estão de parabéns por terem abraçado o espírito das pessoas que, no fundo, justificam a existência deste clube. Portanto, abraçaram essa ideia, lutaram, pressionaram, dificultaram muito uma equipa que todos sabemos que tem imensa qualidade. Como disse na antevisão, o Sporting de Braga pode tirar ‘onze’ e colocar ‘onze’ e manter a qualidade, o nível de jogo.

Quer o primeiro, quer o segundo golo, temos de dar a mão à palmatória porque nascem de dois erros nossos porque, o resto, conseguimos anular na totalidade. Há coisas que não controlamos nem podemos controlar, mas estou muito satisfeito com a atitude dos meus jogadores.

O que é que se pode tirar daqui? Os pontos já não conseguimos [recuperar], a atitude foi extraordinária, portanto, é manter este espírito para o futuro, a forma como abraçaram os duelos e encararam cada lance que estava a ser disputado e transportar isto para o próximo jogo. Não se pode pedir mais nada.

[Expulsão de Ygor Nogueira] Era interessante trazer à conferência de imprensa pós-jogo os árbitros, também, para tentarmos perceber algumas decisões que eles têm […]. Também não é líquido que tenha sido bem expulso o nosso jogador. Não é líquido que a bola vai em direção à baliza.

Se formos analisar ‘frames’, se pararmos a imagem, podemos dizer que a bola vai para todo o lado. Para trazer justiça ao jogo, não se pode analisar fotografias. O jogo é muito mais que um vídeo, portanto, não pode ser cortada uma fotografia e dizer o que é que acontece, mas isto é a minha opinião.

Em relação à arbitragem, eu preferia não falar. Vamos dar espaço e tempo para que haja reflexão também nesse setor, para que façam uma grande época, que é aquilo que eu desejo.

[Saída de João Correia] O João, como sabem, esteve lesionado, teve uma pré-época muito atribulada e acabou por fazer assim uma coisa um bocado apressada. Tentámos ganhar tempo e fizemos bem, sabíamos que era um jogador que dificilmente iria aguentar os 90 minutos. A acrescentar a isso, ainda levou uns pisões, todos no mesmo sítio, aquilo acabou por condicionar a nível muscular e, por precaução, acabou por sair [de campo]. Espero que reinicie a semana integrado no grupo de trabalho.»