José Gomes disse que «chamou à terra» os jogadores que venceram o Sporting na jornada anterior, adiantando que esse encontro pertence ao passado e que o foco está no Vizela. 

«Na semana passada já estavam muito focados e com uma entrega total ao treino e esta semana senti que havia de os chamar novamente à terra e apelar à concentração», referiu, quando questionado se a equipa estava diferente depois do triunfo contra os leões.

O técnico assegurou tratar-se de uma situação normal, tendo em conta o passado recente dos madeirense que «andaram muitas semanas em sofrimento e ansiedade à procura de um resultado positivo».

Para José Gomes, o resultado alcançado diante do Sporting só será realmente valorizado se o Marítimo conseguir dar continuidade, sublinhando a importância de trazer o que foi bom para a identidade, já que apresentou «uma boa base para encarar o futuro».

O treinador de 52 anos, abordou a situação de Geny Catamo, que se encontra novamente lesionado, explicando que a continuidade do atleta passa por uma «decisão de direção desportiva, com base, seguramente, daquele que será o relatório médico».

Em relação ao Vizela, José Gomes reconhece «um futebol muito atrativo e bem ligado», qualidades que, segundo o técnico já vem de Álvaro Pacheco, treinador que deixou os vizelenses no final de novembro, adiantando ainda que Tulipa trouxe «mais consistência e robustez defensiva».

«Esperamos um Vizela que tem um registo nos últimos anos de um futebol extraordinário e positivo, com uma procura constante pelo golo. A esse futebol foi acrescentado equilíbrio defensivo», explicou, enfatizando que o próximo adversário «é uma equipa com tendência a ficar mais forte».

O Marítimo contratou sete jogadores desde novembro último, mas José Gomes acredita ser ainda necessário mais um reforço para o setor ofensivo, apontando lesões e castigos como possíveis problemas, realçando que «é sempre bom ter as armas necessárias para estar preparado».

O Marítimo visita Vizela às 15h30, do próximo sábado.