Riscado da lista de jogadores inscritos na Liga dos Campeões, Shikabala está apontado à porta de saída de Alvalade, e o seu comportamento merece críticas até do seu representante em Portugal.

«Esteve um ano e meio sem competir e veio para o Sporting com o comboio a meio, o que não é fácil. Mas depois não conseguiu apanhar o comboio e ainda faz toda a porcaria. Isto é gozar com as pessoas que trabalham com ele e com as pessoas do clube», disse Paulo Andrade Faria à «Rádio Renascença».

O empresário português fala em concreto do episódio em que Shikabala ficou retido no Egito, quando o Sporting ali disputou um jogo particular, por causa de um documento relativo ao serviço militar.

«Não pediu o papel e já sabia que ia ficar dois ou três dias de férias no Egito, durante os quais não atendeu o telefone à entidade patronal, o que não se faz», começou por revelar. «Ele sabe que provocou isso. Estamos a falar de uma equipa que luta para ser campeã, e se todos os jogadores achassem que são vedetas e que podem ter este tipo de comportamento íamos ver onde é que o clube ia parar», acrescentou.