A FIGURA: Pedro Gonçalves

Ainda que com alguma sorte à mistura, fez o 1-1 e com esse golo marcou pelo quinto jogo consecutivo. Regressou de lesão e, talvez por isso ou pela ausência de espaço para jogar no último terço, não pareceu sempre confortável no jogo. Ainda assim, teve uma influência tremenda no jogo, ou não tivessem sido dele os dois golos que permitiram ao Sporting derrotar o Moreirense. Além disso, na primeira parte quase entregou a Nuno Santos o segundo da equipa de Ruben Amorim e na etapa complementar atirou ao ferro, ficando a centímetros de um golaço. Vai com nove remates certeiros no campeonato. Notável!

 

O MOMENTO: golo de Pedro Gonçalves. MINUTO 76

O jogo não parecia correr o risco de virar para os visitantes, mas o risco de um tropeção do Sporting era sério. O resgate surgiu pelo incontornável Pedro Gonçalves. De fora da área disparou com o pé direito um remate defensável para Pasinato, mas o guardião brasileiro abordou o lance de forma deficiente e permitiu que a bola entrasse.

 

OUTROS DESTAQUES

Nuno Santos: foi dele o cruzamento que originou o golo apontado por Pedro Gonçalves e voltou a mostrar neste sábado que é um dos jogadores mais influentes do Sporting. Travou uma batalha interessante com o lateral-direito do Moreirense, mas não deixou, ainda assim, de fazer a diferença, fosse por ali ou por outras zonas do ataque. Quase assistiu Sporar para o 2-1 com um cruzamento fenomenal. Durante boa parte do jogo foi o melhor da equipa da casa.

João Palhinha: ter-se-á precipitado na zona de pressão no lance que está na origem do golo do Moreirense, mas fez quase tudo bem a partir do minuto 3 do jogo. Recuperou várias bolas no meio-campo ofensivo e manteve quase sempre equipa equilibrada defensivamente e a salvo de possíveis transições do Moreirense.

D’Alberto: foi uma sombra para Nuno Santos e foi bem-sucedido em muitos dos duelos. Tendencialmente absorvido por tarefas defensivas, não deixou de espreitar os desequilíbrios nas transições rápidas dos minhotos. Foi dele o cruzamento para o golo inaugural, que acabou por ser marcado por Neto, mas o desequilíbrio estava criado. Passou para o lado esquerdo da defesa após a primeira leva de substituições de César Peixoto à passagem da hora de jogo.