O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, exigiu a Leonel Pontes um novo ciclo de vitórias, logo após o desaire caseiro diante do Gil Vicente. Depois de ter vencido fora o Penafiel, os verde-rubros voltaram às derrotas e em casa, reforçando o clima de instabilidade que parece regressar ao clube.

Com a derrota, os madeirenses perderam também mais uma possibilidade de se aproximarem dos lugares cimeiros.

Quanto ao jogo, aos 25 minutos o Belenenses marcou o primeiro golo. Livre da direita marcado por Carlos Martins e Abel Camará saltou melhor do que João Diogo e Gegé e contou com a ajuda de Salin que saiu mal entre os postes, tornando mais fácil o cabeceamento que resultou no golo dos azuis do Restelo.

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Mas a resposta não tardou. Aos 29 minutos - e na sequência de uma falta à entrada da área sobre Alex Soares que nos pareceu mal marcada da parte do árbitro Vasco Santos - os madeirenses voltaram a repor a igualdade no jogo num grande golo de Edgar Costa. Livre direito marcado de forma exemplar pelo extremo verde-rubro.

Perto do intervalo, Ebinho ganhou a bola à entrada da área mas isolado na cara de Ventura mandou de forma escandalosa ao lado, naquela que foi a melhor oportunidade da primeira parte do Marítimo, para além do golo.

Primeiros 45 minutos dos madeirenses nos quais houve muita posse e circulação de bola mas onde faltou (uma vez mais) maior acutilância ofensiva, um problema que tem sido recorrente esta época.

Ao intervalo, Leonel Pontes viu-se forçado a fazer a primeira substituição ao lançar Xavier no lugar do lesionado Danilo Pereira, tendo Edgar Costa recuado para o meio-campo.

A primeira oportunidade da segunda parte pertenceu ao Belenenses numa bola perdida de Bruno Gallo dentro de área, com Rui Fonte, em boa posição, a falhar o golo de forma incrível, permitindo a defesa de Salin.

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O Marítimo sentiu, e muito, a saída de Danilo Pereira, e por essa mesma razão Leonel Pontes tentou melhorar o meio-campo com a entrada do estreante Éber Bessa e com a saída do apagado Alex Soares.

Mas a alteração não surtiu efeito e na segunda parte os azuis do Restelo eram mais fortes no meio-campo e conseguiam com maior facilidade parar as investidas atacantes do Marítimo, que facilmente se tornou uma presa fácil para os lisboetas.

Mesmo sem fazer muito por isso, já que também poucas oportunidades teve na segunda parte, o Belenenses chegou ao 2-1 na sequência de uma falta de Salin dentro de área sobre Fábio Nunes. Na conversão da grande penalidade, Pelé não desperdiçou, provocando mais uma derrota ao Marítimo esta época.