O Sporting teve pressa para regressar aos triunfos, frente ao Portimonense, mas durante algum tempo viu-se aflito para gerir o tempo que restava ao jogo. A equipa de Marcel Keizer acabou mesmo por segurar os três pontos, mas sofreu mais do que a vantagem madrugadora indiciava. Mérito também do Portimonense, que apesar do ciclo negativo (este foi o sexto jogo sem vencer) conseguiu juntar forças para reentrar na discussão do resultado.

É que ao minuto 11 já o Sporting vencia por dois a zero, muito por “culpa” do capitão Bruno Fernandes, que fez a assistência para ambos os tentos. O primeiro foi da autoria de Diaby, que cabeceou colocado na sequência de um pontapé de canto (10 min.)

A bola foi ao meio-campo, voltou à posse do Sporting, e alguns segundos depois estava novamente no fundo da baliza do Portimonense. Raphinha tirou proveito do passe magnífico de Bruno Fernandes e aumentou a vantagem leonina.

O leão parecia caminhar para uma noite mais tranquila do que habitualmente, mas não foi bem assim. Pouco esclarecida a gerir a vantagem, a equipa leonina permitiu que o Portimonense ainda conquistasse o direito a acreditar que podia sair de Alvalade com pontos.

Paulinho reduziu a diferença ao minuto 30, num lance em que Gudelj tem responsabilidades acrescidas, não só por ter perdido a bola mas também pela incapacidade para acompanhar o movimento do médio brasileiro.

Por essa altura já o regressado Mathieu tinha feito dois cortes providenciais, o segundo dos quais a intercetar uma recarga de Tabata a uma defesa de Renan.

Mesmo à beira do intervalo o guarda-redes leonino teve intervenção dupla, a negar o golo a Paulinho e Wellington (44 min.), e a verdade é que o Portimonense fez o suficiente para ir para o descanso com um empate, até porque Lucas Fernandes ainda fez abanar a trave com um remate de longe (45m).

É certo que a última oportunidade do primeiro tempo foi do Sporting, com Bas Dost a tocar lateralmente quando estava na cara do guarda-redes, e antes também Diaby tinha desperdiçado uma boa ocasião, mas o Sporting perdeu o controlo do jogo.

O intervalo fez bem à equipa leonina, que mesmo sem grande brilhantismo conseguiu gerir a etapa complementar de outra forma, e dessa forma ter muito menos sobressaltos.

O Portimonense nunca deixou de rondar a baliza leonina, mas com muito menos perigo, até porque a influência de Paulinho foi minimizada.

O Sporting criou uma ou outra situação para encerrar de vez a discussão do resultado – primeiro com Diaby (51 min.) e depois o cabeceamento torto de Bruno Fernandes (64m) -, mas só suspirou de alívio ao minuto 90, quando Bruno Fernandes apontou o penálti que ditou o 3-1 final.
 

VÍDEO: o resumo da vitória do Sporting por 3-1