A FIGURA: João Graça

Há jogadores que, depois de algumas intervenções iniciais mal-sucedidas, dificilmente conseguem realizar um bom jogo, mas há outros com capacidade de dar a volta por cima e até serem a figura do mesmo. Foi o caso do médio rioavista que, lançado na primeira parte para o lugar do lesionado Baeza, falhou vários passes e por vezes travou a saída de bola da equipa. Contudo, foi à luta, esteve na origem do penálti que resultou no primeiro golo e ainda apontou o 2-0, num lance com sorte à mistura.

O MOMENTO: Mexer derruba Boateng e André Pereira abre o marcador, 65m

O jogo estava amarrado e era mal jogado, mas uma péssima abordagem de Mexer resultou num penálti a favor do Rio Ave. André Pereira abriu a contagem e deu o clique quer era preciso para que a partida ganhasse alguma vivacidade.

OUTROS DESTAQUES

Guga

Joga e faz jogar. Não saiu neste último mercado, mas será difícil segurá-lo no verão. É o motor dos vilacondenses, assume a responsabilidade de carregar a bola mesmo quando os colegas de setor aprecem receosos em fazê-lo, não dá um duelo como perdido e joga de cabeça levantada. É o melhor elemento da equipa de Luís Freire.

Boateng

Numa jogada típica do Rio Ave, apareceu mais do que uma vez a «rasgar» a linha defensiva do Estoril, embora não tenha conseguido definir na sequência dos lances. O penálti nasce dessa forma.

André Pereira

Com o seu estilo de futebol associativo, entrou muito enérgico na partida e momentos depois fez o 1-0, numa boa definição no penálti. 

Francisco Geraldes

O Estoril não esteve particularmente inspirado, mas o médio tentou remar contra a maré. Ainda assim, por vezes, abusou do lance individual, embora, além dos alas «Tiagos», poucos parecessem acompanhar o seu ritmo.