Figura: Jhonder Cádiz

Foi uma ameaça constante durante 86 minutos. O venezuelano esteve nos principais lances de perigo do Famalicão na partida. Além de ter assinado um golo, o segundo na Liga, o avançado podia (e porventura, devia) ter feito, pelo menos, mais um: desperdiçou uma boa ocasião na primeira parte e falhou um desvio de cabeça que parecia simples aos 84 minutos.

Momento do jogo: VAR deixa tudo empatado, 90+2

Com o jogo empatado à entrada para o período de compensação, Chiquinho escapou a Josué na área e caiu. O árbitro não hesitou e apitou pontapé de penálti a favor do Famalicão. Os famalicenses celebraram como se um golo se tratasse, o que é natural. No entanto, Bruno Pires Costa foi alertado pelo VAR para rever o lance no monitor e acabou por mudar de decisão, deixando o Rio Ave a celebrar. Apesar do empate, quem riu por último, riu melhor.  

Outros destaques:


Puma Rodríguez: bom jogo do extremo. O internacional pelo Panamá foi protagonista de um remate à baliza do Rio Ave ainda nos primeiros dez minutos e pouco depois, fez um cruzamento delicioso para o cabeceamento de Cádiz. Rodríguez mudou de flanco na segunda parte com a entrada de Chiquinho, mas manteve o rendimento. 


Chiquinho: jogou cerca de 30 minutos, o suficiente para ter impacto no jogo. O extremo, que pertence ao Wolverhampton, usou e abusou da velocidade e causou bastantes dificuldades à defesa do Rio Ave. Chiquinho ofereceu o 2-1 a Cádiz, mas este desperdiçou e esteve perto de conquistar um penálti nos descontos – o árbitro mudou a decisão após auxílio do VAR.

Guga: liderou a reucperação vila-condenses. O médio trabalhou muito, recuperou bolas, ganhou faltas, ligou o jogo da equipa, enfim, esteve por todo o lado. Só não foi feliz na finalização - assinou várias tentativas de fora da área. Saiu esgotado e com muitas marcas da batalha a meio-campo.