Declarações de Artur Jorge, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Parque de Jogos Comendador Joaquim de Almeida Freitas, após o triunfo (2-3) sobre o Moreirense já nos derradeiros minutos do jogo:

«Esta é uma vitória que vale essencialmente por isso, pela vitória. É uma vitória totalmente dos jogadores, tivemos, e temos essa consciência, tal como os jogadores, que aquilo que fizemos na primeira parte esteve muito longe do que é a identidade do Sp. Braga. Ao intervalo tivemos a capacidade de tocar onde era preciso para ter paixão, alma e capacidade de superação para ir atrás do resultado que nos interessava, uma vitória. Vale pelos três pontos, poderíamos ter feiro mais ao longo dos noventa minutos».

[Moutinho e Pizzi na segunda parte. O que pretendia?] «Tem sempre muito a ver com alterar algumas dinâmicas, acrescentar energia, mais valia quando sentimos que a equipa está aquém. Na primeira parte fomos uma equipa muito apática, mesmo fazendo o golo e estando em vantagem. Houve a necessidade de poder alterar isso, para que a equipa se tornasse mais competitiva. Este sim, é o Braga que me apaixona, que luta até ao último minuto para ganhar, e o ganhar tem de estar na nossa mente em cada minuto do jogo. Só dessa forma levamos daqui três pontos, conseguimos superar-nos e levar um resultado que até poucos minutos do fim não era favorável».

[Paulo Oliveira na frente e Musrati mais recuado nos minutos finais] «Foi minha opção, precisávamos de mais gente na área, porque sabíamos que tínhamos gente nos corredores com capacidade de colocar a bola na área. O Musrati estava mais atrás num a fase em que precisávamos de mais critério. Sentimos necessidade ter mais gente com capacidade física e capacidade no jogo aéreo».

[Teve oportunidade de comunicar com os jogadores ao intervalo? O que lhes disse?] «O importante é que conseguimos passar a mensagem que no Sp. Braga a exigência é sempre máxima e não podemos desligar em momento algum».