Rúben Amorim, treinador do Sporting, em declarações à Sport TV após a vitória em Arouca (1-2), para a oitava jornada da Liga:

«Sabíamos que era um jogo difícil. O Arouca preparou bem o jogo contra nós. Vínhamos de uma derrota na Champions, algo que se sente sempre numa equipa que se habituou a ganhar. Tivemos várias oportunidades na primeira parte, não controlámos tão bem o jogo quanto nos últimos jgoos, mas a vitória é justa. Sofremos um golo numa transição, mas conseguimos voltar a marcar.

[sobre as mudanças inesperadas na equipa] «Olhámos para o Arouca, que tinha duas formas de defender. Até pressionou mais alto do que estávamos à espera. O Porro e o Nuno são dois extremos, não são laterais, e ao lado do Coates jogámos com um central e com dois laterais que têm mais saída. Sabia que os jogadores do Arouca eram rápidos nas transições, como ficou comprovado no golo que sofremos. Os laterais costumam ser mais rápidos do que os centrais. Tentámos juntar o Matheus ao Palhinha e ao Dani, pois procurámos deixar sempre dois jogadores na frente. Normalmente temos só um. O Pablo [Sarabia] não está na sua forma plena, mas mostrou pormenores aqui e ali. Cada vez que recebia a bola mais dentro, foi muito perigoso. Partiu daí a ideia.»

[sobre o golo sofrido e a velocidade de Bukia a fazer a diferença] «Sim, mas também já fizemos tantos golos de transição… tínhamos dois homens para a transição, tal como eles, e depois tínhamos o Esgaio como terceiro homem. Mas ainda chegou lá a equipa toda, houve um ressalto, e a bola sobrou para o jogador do Arouca. Mas destaco a reação da equipa, que voltou a marcar e ganhou o jogo.»

[sobre a chamada de Matheus Nunes à Seleção] «Já tínhamos alguma ideia. É óbvio que é uma satisfação. O clube precisa, os nossos jogadores precisam. Fico feliz, pois os jogadores trabalham muito e estão a colher os frutos, mas sabem que muda de um momento para o outro. O Matheus sabe disso. Temos o caso do Inácio, que foi chamado e depois teve uma lesão, e agora vai ter de trabalhar novamente para chegar lá. Os jogadores da Seleção vão estar noutro ambiente, que é bom. Os que ficam vão trabalhar, mas desligar um bocadinho destas últimas semanas. Para voltarmos fortes e frescos e tentarmos recuperar os lesionados.»