Com a venda de Bernardo Silva ao Mónaco, clube onde já estava por empréstimo, o Benfica eleva para cerca de 134 milhões de euros o valor recolhido com transferências em pouco mais de um ano.
 
Para estas contas entram nove vendas realizadas nas últimas três janelas de mercado (refira-se que o presente período só encerra a 2 de fevereiro). A primeira foi Matic, recuperado pelo Chelsea por 25 milhões de euros. Foi o montante mais alto que o Benfica recebeu em pouco mais de um ano (o sérvio saiu a 15 de janeiro de 2014), em igualdade com a transferência de Enzo Pérez ao Valencia, doze meses depois.
 
Dos 133,95 milhões de euros arrecadados pelo Benfica neste período, cerca de um terço foi conseguido com jogadores provenientes da formação (42,25 milhões de euros). André Gomes chegou ao Seixal já no último ano de júnior, mas quando foi vendido ao Valencia por 10,5 milhões de euros (fatia referente à SAD encarnada), já preenchia os requisitos de jogador «formado no clube» (três registos no clube entre os 15 e os 21 anos). No mesmo estatuto enquadra-se Jan Oblak, que chegou a Portugal com 17 anos, e por quem o Atlético de Madrid pagou 16 milhões de euros no verão, o valor da cláusula de rescisão. Agora foi a vez de Bernardo Silva, que estava no Benfica há doze anos, comprado pelo Mónaco por 15,75 milhões de euros.
 
A lista completa depois com as transferências de Rodrigo, também para o Valencia (rendeu 22,8 milhões), de Garay para o Zenit (2,4), de Markovic para o Liverpool (12,5) e ainda a saída de Óscar Cardozo para o Trabzonspor (4 milhões de euros).
 
Um total de nove transferências, que resultam então em 134 milhões de euros de receita. Um valor calculado através das informações dadas pela SAD encarnada à Comissão de Mercados e Valores Mobiliários, e referentes ao preço base, sem variáveis resultantes da prestação posterior dos jogadores.