Lito Vidigal, treinador da U. Leiria, e Ricardo Martins, técnico adjunto do V. Setúbal, foram à sala de imprensa fazer uma análise do jogo entre as duas equipas, válido para a 19ª jornada, e que terminou empatado a três bolas:
Lito Vidigal:
«Foi um jogo de entrega total. A nossa primeira parte teve entrega e luta, mas foi pouco pensada. Rectificámos as coisas na segunda parte, e estivemos um pouco melhor em termos posicionais. Mas este campo está em condições péssimas, para quem quer construir. Quem joga para defender tem vantagem.»
[sobre a luta pela UEFA] «Tenho ambições muito maiores para a União de Leiria, do que pensar na Europa. Não adianta andar a jogar para a Europa, para no ano seguinte andar perto dos lugares de descida. A União de Leiria tem condições para ter uma estrutura mais forte, mas para isso é preciso mais apoio, e ter uma equipa mais sustentada. É preciso andar três ou quatro anos nestes lugares.»
«Esta equipa tem um coração muito grande, é extraordinária. Teve alma para empatar o jogo e estar próxima da vitória. Há que dar os parabéns aos jogadores. Ainda não vi nenhuma equipa mais ambiciosa do que a U. Leiria. Mesmo nos jogos que não ganhámos, temos dado uma réplica tremenda, com uma ou outra excepção.»
Ricardo Martins
«O golo no último minuto da primeira parte acaba por influenciar o resultado. Fica a evidência de um grande jogo. Sabíamos como joga a U. Leiria. Depois da expulsão, fomos obrigados a recuar. A U. Leiria passou a conseguir servir os avançados, no jogo aéreo. Há que dar mérito às duas equipas. A classificação da U. Leiria fala por si, e nós temos melhorado nos últimos jogos. Estamos mais competitivos. O resultado acaba por ser justo.»
[o empate é um resultado que agrada?] «No inicio de jogo diria que sim, mas depois de estarmos a vencer por 3-1, acabamos por ficar um pouco tristes.