O treinador do Manchester United, Alex Ferguson, criticou o árbitro da meia-final da Taça de Inglaterra, por este não ter assinalado uma grande penalidade contra o Everton. Para além disso, o escocês não gostou que o técnico dos toffees, David Moyes, tivesse sugerido que o juiz da partida era adepto do Man Utd. A equipa de Liverpool garantiu presença na final de Wembley, ao vencer nas grandes penalidades o campeão inglês.
Fergie lamentou que Mike Riley não tenha apitado falta quando, na segunda parte, Danny Wellbeck passou pelo guarda-redes do Everton, Tim Howard, e depois caiu numa disputa com Jagielka. Os protestos de sir Alex foram visíveis logo no momento.
«As palavras de Moyes podem ter influenciado, não estou a dizer que isso aconteceu, não estou a dizer que o árbitro decidiu não marcar penalty por causa disso, mas nunca se sabe, até pode ter afectado a decisão», declarou Alex Ferguson, citado pela «Sky Sports».
O treinador do Man Utd continuou a analisar a jogada: «Já vi o vídeo e parece penalty, mas, devido à importância do jogo, o árbitro se calhar precisava de ter certeza absoluta. Por que iria o Wellbeck atirar-se para o chão quando tinha ultrapassado o guarda-redes? Foi uma decisão importante e, infelizmente, foi contra nós. Não se pode fazer nada. Temos de seguir em frente. Quando o árbitro vir o lance, provavelmente aperceber-se-á que cometeu um erro, mas não posso afirmar que foi por isso que perdemos.»
Relvado obrigou a mudar o onze
Alex Ferguson colocou em campo um onze inesperado, com muitos jogadores que habitualmente actuam pelas reservas. O treinador explicou por que colocou em campo uma equipa cheia de perfis de segunda linha.
«Quando vi o relvado no Chelsea-Arsenal, só não queria ir a prolongamento com a minha equipa mais forte. Pareceu-me esponjoso e «morto» e difícil para se fazer uma movimentação rápida da bola. Têm luzes à volta para ajudar ao crescimento da relva, mas a mim parece-me morta», disse o técnico
Por fim, Ferguson afimrouq eu não se arrepende da equipa que apresentou: «Tomámos uma decisão arrojada de jogar com os mais novos. Afinal, o nosso clube foi construído ao dar oportunidades aos jovens futebolistas e eles não desiludiram. Assim que me decidi, fiquei entusiasmado com a decisão. Foi a mais correcta e foi bom para os jogadores.»