Em Old Trafford assinalou-se, nesta quinta-feira, o 56º aniversário do «dia mais negro» da história do Manchester United. O dia em que 23 elementos da comitiva dos «red devils», entre os quais oito jogadores, faleceram num acidente de aviação, em Munique, onde tinha sido feita uma escala após um jogo europeu em Belgrado.

Seguindo a tradição, alguns adeptos juntaram-se junto ao estádio para uma homenagem marcada para as 15h04, precisamente a hora a que ocorreu a tragédia. As bandeiras estão a meia haste, e assim vão ficar até segunda-feira de manhã.

Ao longo de todo o dia o Manchester United tem recordado esse «dia mais negro», tanto no site oficial como nas redes sociais. Recordou o nome dos oito jogadores falecidos (Geoff Bent, Roger Byrne, Eddie Colman, Mark Jones, David Pegg, Tommy Taylor, Liam Whelan e Duncan Edwards), mas também Walter Crickmer, secretário do clube, ou os treinadores adjuntos Tom Curry e Bert Whalley. Assim como recordou o nome dos oito jornalistas também falecidos (Alf Clarke, Tom Jackson, Don Davies, George Fellows, Archie Ledbrook, Eric Thompson, Henry Rose e Frank Swift), para além de Ken Rayment e Tom Cable, membros da tripulação, Bela Miklos, agente de viagens, ou mesmo Willie Satinoff, amigo do técnico Matt Busby.

Recordar a tragédia de Munique é falar também da «ressurreição» da equipa, que treze dias depois já estava a jogar em casa com o Sheffield Wednesday, e dez anos depois venceu a Taça dos Campeões Europeus, frente ao Benfica, com o mesmo treinador e com dois dos jogadores que sobreviveram à queda do avião quando tentava descolar do Aeroporto de Munique.