Mais de duas dezenas de trabalhadores da Liga manifestaram, nesta quinta-feira, à porta da sede do organismo, reivindicando uma atualização salarial.

Perante isto, a Liga emitiu um comunicado, insistindo na renegociação do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com os sindicatos. 

«Perante a falta de propostas concretas, nomeadamente das associações que hoje se manifestaram, a LPFP desencadeou um processo interno de elaboração de uma proposta de revisão global do CCT de forma a adequá-lo ao Código do Trabalho e às especificidades da atividade económica dos seus associados», refere o comunicado, citado pela agência Lusa.

Os Sindicatos, por seu lado, só aceitam negociar quando os clubes «acordarem a tabela salarial». «O que os clubes parecem pretender é retirar direitos através do CCT e empurrar o aumento salarial para o próximo ano», acusou Francisco Figueiredo, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte.

Francisco Figueiredo disse ainda estarem em causa cerca de três mil trabalhadores dos clubes de futebol abrangidos pelo CCT (de âmbito nacional, com apenas o FC Porto a possuir um Acordo de Empresa) tendo sido proposto um aumento de 3%, num mínimo de 30 euros.