José Augusto falou nesta quinta-feira em conferência de imprensa. O adjunto do Nacional visitou Manuel Machado e garantiu que o treinador está lúcido, bem disposto e com vontade de voltar ao activo. Pelo meio pediu-lhe para agradecer a todo o plantel.
Já teve oportunidade de visitar o professor Manuel Machado?
Já. Estive com ele ontem. Tive a oportunidade e a felicidade de estar com o meu chefe, que por sinal está muito bem. Ele estava muito bem disposto e estivemos a conversar. Perguntou-me como é que as coisas estavam a correr, como é que a equipa estava, e eu fiz-lhe um desenho daquilo que se estava a passar.
Ele não esqueceu ainda as coisas que são necessárias para esta equipa continuar a correr para a Europa?
Não. Está completamente lúcido e estivemos a conversar sobre tudo.
Nota-se que está desejoso de voltar?
Exactamente. Há uma grande vontade dele de regressar e eu penso que ele vai voltar o mais depressa possível.
Ele mandou alguma mensagem ao plantel?
Sim. Pediu-me ontem para agradecer aos jogadores os cuidados que tiveram e a prestação que têm vindo a fazer.
Ficou clarificado que, a partir de agora, e enquanto o professor Manuel Machado não regressar, será o Zé Augusto a orientar a equipa?
Isso são coisas que estão na cabeça do presidente e ele é que terá de decidir.
Não está nada decidido?
O que me disseram é que a situação se iria manter. Mas esta situação pode se alterar a qualquer momento e eu estou aqui para acatar ordens.
É bom ouvir os jogadores dizer que a equipa está bem entregue ao Zé Augusto?
Tenho um grupo aqui no Nacional que é muito bom, uma autêntica família. Estamos todos imbuídos do mesmo espírito, espírito de vitória, e tentamos sempre fazer o melhor pelo clube. Quando eles dizem isso, sinto-me satisfeito, porque eu sou um amigo dos jogadores, de cada um deles, e para mim não há distinções de qualquer um.
No jantar de aniversário do clube, quer o presidente do clube quer o presidente do Governo Regional enalteceram a forma como o José Augusto soube pegar na equipa num momento difícil. Que comentário faz a essas palavras?
Só tenho de agradecer às pessoas a confiança que depositaram em mim. Eu sou um funcionário do clube e tento dar o melhor de mim em prol do clube. É isso que eu tenho tentado fazer e essas palavras elogiosas das pessoas dão-me mais força para fazer cada vez melhor o meu trabalho.
A vitória em Leiria deu outra moral à equipa?
Claramente. Não é que a equipa estivesse com algum défice, mas os acontecimentos que são do conhecimento de toda a gente mexeram muito com o estado de espírito dos jogadores. Mas depois das notícias dando conta da melhoria do estado de saúde de Manuel Machado evidentemente que o ambiente desanuviou. Os jogadores ficaram mais tranquilos e provaram naquele jogo que podem contar com o Nacional.
O Ulisses Morais já disse que o P. Ferreira vai acabar com o jejum de vitórias em casa. Acha que o Nacional vai nisso?
Não. O Nacional vai para ganhar o jogo. Respeitamos o Paços, sabemos que é uma equipa difícil, joga num campo complicado, mas nós temos as nossas armas e estou em crer que o Nacional vence o jogo.