O Nacional recebe esta segunda-feira (20h) a formação do Estoril-Praia, naquele que é o jogo que encerra a jornada 16, a primeira da segunda volta do campeonato, com o atrativo de ambas as equipas poderem alcançar o quarto lugar da classificação, numa luta acesa pelos lugares que dão acesso à qualificação europeia.

Para Manuel Machado este é um ponto crucial do campeonato, já que começa a haver menos tempo para retificar qualquer erro que surja. Contudo, o técnico explica que a equipa está motivada para aguentar a luta até ao final do campeonato, de modo a que os objetivos a que se propuseram possam ser alcançados: «A motivação é acrescida e de alguma maneira confirma a candidatura que fizemos a uma posição europeia na próxima temporada. Estamos com mais três ou quatro equipas numa corrida e julgo que vai ser assim até ao final».

De seguida, acrescentou: «É uma grande corrida em que chegou o ponto que vamos ter o retorno. Dobrámos o cone e vamos começar a correr para a meta. E, por isso, cada jornada que passa é menos uma para se retificar qualquer tipo de deslize que possa haver.»

Assim, o técnico da formação alvi-negra considera que «este jogo é muito importante porque é um concorrente direto, com três pontos importantíssimos e seria fundamental ficar com eles.» No entanto, Manuel Machado ressalva o elevado grau de dificuldade que este jogo apresenta, já que no seu entender o «Estoril já na época anterior demonstrou ser uma equipa muito capaz, tem jogadores de qualidade e um técnico a fazer um trabalho excelente, e na conjugação destes fatores constrói uma equipa muito competitiva e muito eficaz.»

O técnico nacionalista chama a atenção para o fato dos estorilistas terem conseguido «nos seus 25 pontos, fazer 16 fora e 9 em casa, o que demonstra a eficácia que tem quando joga fora do seu terreno.»

No entanto, no seu entender, o conhecimento que o Nacional tem sobre o adversário é a grande arma para conseguir alcançar os três pontos, pese embora não seja a única.

«Quanto melhor conhecermos o adversário mais probabilidades temos de ser eficazes e conseguirmos ter sucesso. Se olharmos com atenção, verificamos que o Estoril é muito eficaz nos últimos quinze, vinte minutos da partida e acontecem porque o Estoril tem seis ou sete jogadores na frente de ataque muito bons. Normalmente aquilo que o seu técnico faz é refrescar essa frente, apanha já os adversários relativamente desgastados, e como aqueles que entram não são nada inferiores aos que saem, acaba por faz por aí a diferença», explicou. 

Depois, finalizou: «Vamos obstar jogando com todo o conhecimento que temos do adversário e com tudo aquilo que somos capazes de fazer, com uma ponta de sorte também e numa noite boa, acredito que no nosso terreno, venhamos a conseguir um resultado positivo.»