O Marítimo recebe este domingo o Trofense numa partida em que os madeirenses estão obrigados a vencer para se manterem na rota da Europa. A paragem no campeonato foi, para Carlos Carvalhal, benéfica, não só porque o plantel está praticamente na máxima força (Marcinho vai cumprir castigo) como teve oportunidade de trabalhar as ideias do novo técnico.
«Para nós, a paragem foi benéfica. É costume dizer-se se a paragem foi boa ou má depois do jogo seguinte, mas, no nosso caso, há um treinador novo e é preciso tempo para os jogadores assimilarem o tipo de jogo. Tivemos tempo para trabalhar esses aspectos e recuperar pequenas lesões. Apenas Marcinho está impedido, por razões disciplinares. De resto, estamos na máxima força», defendeu Carvalhal, esta sexta-feira, na antevisão da 23ª jornada.
Quanto ao desafio, não são esperadas facilidades por parte dos visitantes. «Vamos defrontar uma equipa bem organizada. Estudámos bem o Trofense e sabemos bem as dificuldades que nos pode causar, tal como sabemos que podemos explorar uma ou outra debilidade. Mas mais importante que o adversário é aquilo que podemos realizar», perspectivou o técnico.
Carlos Carvalhal considerou, também, que «esta semana de treinos foi a melhor, desde a chegada ao Marítimo», com os «jogadores muito animados e confiantes».
Paulo Jorge e Manú merecem oportunidade
Djalma esteve ao serviço da selecção de Angola, Baba foi chamado pelo Senegal, mas não conseguiu voo a tempo. Carlos Carvalhal ficou «satisfeito» com o facto dos dois jogadores serem opção para as suas equipas nacionais e lembrou que há mais a merecerem tal oportunidade.
«Penso que temos ainda jogadores portugueses que poderão amanhã integrar uma selecção A ou B. Aqueles que estarão mais perto de o conseguir são o Paulo Jorge e o Manú. Estão numa idade óptima e num período de maturação bastante grande. Têm elevada competência e vamos trabalhar com eles para que, em próximas convocatórias, possam lá estar», garantiu o treinador do Marítimo.